GULISTAN, O JARDIM DAS ROSAS

SHIRAZ, SAADI DE
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Alguns contos do Gulistan confirmam a tradição segundo a qual Saadi teria sido, desde a juventude, muito atraído pelos prazeres mundanos, ao mesmo tempo em que era profundamente religioso. O Bustan, sua outra grande obra, relata as primeiras etapas d e sua educação em Bagdá, no colégio Nizamiya, fundado por Nizam ul Mulk. Em Bagdá, bem cedo se encontrou sob a influência dos grandes sufis Abd al Faraj bin Jauzi e o Sheikh Shahbuddin Suhrawardi, iniciando-se em seguida na escola sufi Naqshbandi. Ma nteve, além disso, numerosos contatos com o maior sufi da época, o Qutb ? ou Pilar do Sufismo ? Najmuddin Kubra Naqshbandi, morto durante a destruição de Bokhara por Gengis Khan em 1221 d.C. Em conformidade com um preceito do sufismo, Saadi viajou m uito, e a importância dessas viagens é visível na leitura do Gulistan. Visitou países tão distantes quanto a China, a Índia, a Abissínia, o Marrocos e a Turquia, o que não era uma empresa fácil numa época em que as viagens eram dispendiosas, perigosa s e exaustivas. Mesmo antes de iniciar a redação do Gulistan, no ano 656 da Hégira, já era um poeta famoso. Paralelamente, crescia sua reputação de sufi, ainda que seus ensinamentos públicos tratassem, sobretudo, de certos aspectos da moral e da edu cação, atraindo rapidamente a atenção de um público não sufi que podia assimilar facilmente suas máximas e contos morais. Muito tempo antes de sua morte, o Gulistan e o Bustan se haviam tornado verdadeiros manuais de poesia, comportamento e moral. Pe ssoas de todas as origens sociais, qualquer que fosse seu nível intelectual e cultural, podiam tirar proveito de seus escritos e compreendê-los.
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